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Thursday, May 21, 2009

Aula de Inglês


Com essa história de querer ser engraçado, eu lembrei de um texto postado aqui já há algum tempo atrás e que me bateu a vontade de repostá-lo. 

CAN: Pergunta feita por quem tem amnésia: CAN sou eu?
CREAM: Roubar, matar, etc.: ele cometeu um CREAM.
VASE: Momento de jogada: agora e minha VASE.
YEAR: Deixar partir: ela teve que YEAR.
HAND: Entregar, dar por vencido: você se HAND?
FRENCH: Dianteira: saia da FRENCH, por favor.
YELLOW: Na companhia dela: saímos eu YELLOW.
DATE: Mandar alguém deitar: DATE ai.
DAY: Conceder: eu DAY um presente para ela.
PAINT: Objeto: me empresta o seu PAINT?
FAIL: Oposto de bonito: ele e FAIL.
RIVER: Pior que FAIL: ele é O RIVER.
BITE: Agredir: ele sempre BITE nela.
EYE: Interjeição de dor: EYE que dor de cabeça!
TO SEE: Onomatopéia que representa tosse: ele desmaiou de tanto TO SEE.
CAN'T: Oposto de frio: o carro esta CAN'T.
MORNING: Nem CAN'T, nem frio: o carro esta MORNING.
FEEL: Barbante: me da um pedaço desse FEEL para eu amarrar aqui.
MICKEY: Afirmativo de queimadura: MICKEY may.
TOO MUCH: Legume: quero uma salada de TOO MUCH.
PEOPLE: Alimento a base de milho: adoro comer PEOPLE-ca.
HAIR: Marcha de carro: ele engatou a HAIR.
SOMEWHERE: Pessoa do interior: SOMEWHERE e irmão de Manuer...
ICE: Expressão de desejo: ICE ela me desse bola...
DARK: Palavra usada em antigo provérbio: e melhor DARK receber.
MONDAY:Ordenar: ontem MONDAY lavar o carro.
MISTER:Sanduíche: eu quero um MISTER can't.
MAY GO:Pessoal dócil: ele e tão MAY GO.
YOU: Expressão de curiosidade: YOU seu irmão, como vai? 

Rodrigo Serrão

Postado originalmente aqui

Wednesday, May 20, 2009

Eu quero ser engraçado




















 (Como meus amigos ficam quando ouvem uma piada minha.)




Eu gostaria de ser mais engraçado.  Pode até ser engraçado dizer isto, mas eu de fato sou muito sério.  Eu gostaria de saber mais piadas e o melhor, saber contá-las.  Eu sempre admirei pessoas que são inteligentes e engraçadas ao mesmo tempo.  E sempre desdenhei aquelas que são apenas engraçadas (ou pensam que são).  Vejo grande conexão entre o humor e a inteligência.  

Por isso eu gostaria de ser engraçado, pois me faria parecer mais inteligente J.  Infelizmente, parece que eu não nasci com este talento.  Eu consigo fazer alguém chorar muito mais rápido do que fazer alguém rir.  Podem ler os meus sermões e confiram se não digo a verdade.    

Outro fator importante do humor no sermão é que ele tira um pouco da tensão do momento, as vezes até mesmo da chatice de alguns tópicos que são pregados.  Quando o humor é empregado no momento certo ele se torna uma pérola dentro do evento da pregação.  Contudo, aqueles que fazem uso deste artifício, deve ter o cuidado para não exagerar ou não cair na baixaria.  A piada deve ser inteligente e sem ofensa e os comentários engraçados devem possuir classe e conexão com o contexto da conversa (ou sermão). 

Creio que existem pessoas que já nascem assim e outras que aperfeiçoam esta técnica.  Eu pretendo aprender e por em prática este método.  O humor para mim seria até terapêutico, uma vez que eu me deleito em assistir a programas engraçados (especialmente stand-ups americanos) e a estar com pessoas engraçadas. . 

Um dia eu chego lá…Jô Soares que me aguarde…

Rodrigo     

Monday, May 18, 2009

Retornando ao Bra"z"il





Estou prestes a voltar ao Brasil. Em aproximadamente duas semanas, estarei me despedindo de pessoas muito amadas que vivem aqui nos EUA e estarei “heading back” para o País que sou cidadão.  Contudo, esta mudança que estou prestes a fazer não será fácil.  Após viver aqui por pouco mais de 5 anos, eu me considero bastante adaptado à cultura e aos costumes locais.  Me adaptei ao sistema de ensino, ao modo metódico de pensar e de raciocinar.  Me adaptei à organização, à pontualidade, à limpeza tanto das ruas quanto dos prédios públicos em geral.  Me adaptei a dirigir em grandes e espaçosas autopistas, me adaptei a um sistema de polícia que funciona, me adaptei a segurança pública.  Também me adaptei a pagar barato por eletrônicos, carros, fast-food e pagar caro por qualquer tipo de serviços prestados por profissionais liberais.  Me acostumei a pegar sub-empregos de poucas horas semanais e mesmo assim ganhar um dinheiro bom.  Me acostumei a falar, ler, e escrever em inglês.  Me acostumei a ver pessoas de quase todo o mundo (falando em seu próprio idioma).  Me acostumei a ver o drama do imigrante ilegal (principalmente mexicanos).  Me acostumei a ver bons (humildes, tementes a Deus, respeitadores, piedosos, trabalhadores) Americanos e maus (arrogantes, preconceituosos, safados, metidos, vagabundos) Americanos. Me acostumei a ver igrejas e mais igrejas de toda e qualquer denominação.  Como também a ver representantes de quase todas as grandes e pequenas religiões do mundo.  Me acostumei a participar em uma igreja de imigrantes onde a maioria eram indocumentados e consequentemente ilegais no País, mas que de algum modo isto não trazia culpa e nem era tratado como pecado.  Me acostumei a ir ao cinema de um dólar e de alugar filmes em máquinas nas farmácias e walmarts por também um dólar.  Aliás, também me acostumei ao walmart e ao dólar.  Me acostumei a viver em casas que não abrem as janelas, mas que tem ar-condicionado central para o verão e aquecedor central para o inverno.  Me acostumei a sentir muito frio no outono-inverno e muito calor na primavera-verão.  Me acostumei a ver o desperdício do Americano com energia, comida, bebida, e tudo mais que você possa imaginar.  Me acostumei (mas com muita indignação) a ver pessoas consumistas e materialistas que só vivem para acumular coisas.  Enfim, me acostumei a ser um imigrante brasileiro nos EUA que observava o comportamento de todos ao meu redor.  Inclusive, observei o meu próprio comportamento e as minhas próprias mudanças e minhas próprias adaptações à sociedade Americana. 

Agora é voltar ao Brasil.  Pedir a Deus que eu me re-adapte à minha nação.  Que eu evite as comparações entre os dois países.  Que eu possa guardar em mim a mentalidade que colocou os EUA no primeiro-mundo, sem que com isso eu subestime ou menospreze ações que insiste em manter o Brasil no terceiro-mundo.  Eu quero voltar e ver um Brasil diferente, um Brasil mais justo, menos corrupto, mais organizado, menos pobre, mais gerador de oportunidades para todos, menos castrador de sonhos.  Espero voltar para o Brasil e ter gosto e prazer pelo meu País.  Espero voltar e ver que as pessoas estão mais solidárias, mais educadas, que o trânsito está mais organizado e que o povo está mais conscientes do seu papel nas transformações sociais. 

Eu oro a Deus para que abençoe ao Brasil e a mim que retorno ao lar.