Diante deste fato, precisamos hoje mais do que nunca de líderes sérios, comprometidos com a Palavra de Deus e com o Deus da Palavra. Líderes que busquem a ética de Cristo como a base para tudo o que fizerem. Líderes que valorizem a humildade e rejeitem toda soberba e o orgulho que o ministério possa trazer. Que busquem os frutos do Espírito e que vivam de acordo com a vocação para o qual foram chamados. Líderes servos que sejam exemplos em tudo o que fizerem e que tenha no serviço ao próximo a realização maior de seu chamado.
Aliado a todas as características acima mencionadas existe também o fato da grande necessidade do líder conhecer e viver a Palavra de Deus. Precisamos de líderes que manejem bem a Palavra da verdade e que ao mesmo tempo absorvam a verdade como a terra seca absorve a água. Ou seja, que o conhecimento da verdade não seja apenas depositado em suas mentes, mas que acima de tudo esse conhecimento seja enraizado em seus corações. Tudo isso para que os ventos de doutrinas, os movimentos de última hora, os falsos ensinos dos falsos profetas não tenham acesso nas comunidades cristãs sérias, pastoreadas e lideradas por pessoas idôneas.
Com tudo isto, vê-se que liderança cristã não é para “crianças.” Para ser líder é preciso uma profunda dependência de Deus somado a um grande senso de responsabilidade diante da grande tarefa que é liderar. Apesar disto, o líder não é um super-homem. Ao contrário, ele é homem suficiente para chorar (seguindo o exemplo de Jesus) ou para repreender dependendo sempre do momento que ele vive. Ele tem que ser sensível ao Espírito e ao mesmo tempo firme, passando aos seus liderados a certeza que todos estão seguindo a orientação de Deus. Ele deve ter uma visão clara do que o Senhor quer para ele e para aqueles que ele lidera. Ele deve passar credibilidade para todos, não pelos títulos, posições, ou até timbre de voz, mas sim pelo exemplo de uma vida que reflete a grandeza daquele que o chamou para a função de liderança.
Rodrigo Serrao
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